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Cinquenta Tons de Cinza

Contribuições para uma apreciação psicanalítica do romance.

A autora examina, na trama do romance Cinquenta tons de cinza, possíveis compreensões psicanalíticas para o desenrolar da história através de seus personagens principais. Trata-se de um exercício de pensar psicanalítico, inspirado na teoria e clínica psicanalíticas. Apesar de estar ciente de que se trata de personagens de ficção literária, acredita que a autora do romance oferece pistas psicológicas sobre os personagens que possibilitam visões psicanalíticas abarcando a teoria do desenvolvimento da libido, complexo de Édipo, as teorias sexuais infantis, narcisismo, sadomasoquismo, dentre outras.

Abstract

The author examines the possible psychoanalytic to the unfolding of the story through the main characters of the Fifty shades of grey. It is about an exercise of psychoanalytic thinking, inspired by the theory and clinical psychoanalysis. Despite being aware that they are fictional characters, we believe that the author offers some clues about them that allow us some psychoanalytic views covering the theory on the development of libido, Oedipus complex, the sexual theories about childhood, narcissism, sadomasochism, among others.

Keywords: Fifty shades of grey, psychoanalysis.

CINQUENTA TONS DE CINZA: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA APRECIAÇÃO

PSICANALÍTICA DO ROMANCE

Para começar, utilizo a frase de Publius Terencio Afro, “Nada do que é humano me é estranho”. No contexto da peça O atormentador de si mesmo, o personagem Cremes quer ressaltar que se interessa por tudo que diz respeito ao humano. Se na peça, Cremes tenta justificar sua tendência de intrometer-se na vida alheia, poderíamos acrescentar que, talvez, ele também procurasse, projetivamente, nos outros, algo que temia ou desconhecia em si mesmo, vislumbrando que todos os seres humanos são semelhantes, ou seja, o que achamos, por vezes, estranho no outro, albergamos em alguma proporção em nós mesmos. Podemos ainda pensar que o ser humano é tão polimorfo e tão pleno de facetas que não devemos estranhar os vários aspectos que o compõem; sejam os “maus”, sejam os “bons” os comuns ou os bizarros. Tudo isso nos remete à sua riqueza e complexidade.

A psicossexualidade do ser humano não foge a essa riqueza e complexidade. Quando dizemos psicossexualidade estamos nos referindo ao psíquico, inextricavelmente ligado ao soma, ao sexual, colorindo-o com esse fenômeno genuinamente humano – o erótico que se faz presente através da fantasia. Erótico e fantasia estão também estreitamente ligados. Vejamos um exemplo: o primeiro gesto erótico surge no recém-nascido através do chupar o próprio dedo; além de ser um gesto autoerótico, chupando o dedo o bebê fantasia estar chupando o peito ausente da mãe. Então, a fantasia, o fantasiar engendra a nossa psicossexualidade, trazendo para a cena sexual um universo onde habitam reis, rainhas, escravos, senhores, pai, mãe, criança, adulto, um país do vale tudo onde o tempo ora é presente ora é passado, onde deslizam suavidades, inquietação, amor, ódio, ambivalências e por vezes violência.

Carlos Drummond de Andrade parecia conhecer algo de nossos paradoxos: em seu belo texto Maneira de amar:

O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E o mandou embora depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. “VOCÊ O TRATAVA MAL, AGORA ESTÁ ARREPENDIDO?” “NÃO, RESPONDEU, ESTOU TRISTE PORQUE AGORA NÃO POSSO TRATÁ-LO MAL. É A MINHA MANEIRA DE AMAR, ELE SABIA DISSO, E GOSTAVA”.

Se nos ativermos aos Três ensaios sobre a teoria sexual de Freud (1905), lembraremos que a nossa sexualidade é polimorfa e infantil dispondo-nos, através dela, na fantasia, a recapitular as etapas do desenvolvimento da libido em suas conhecidas fases oral, sádico-anal, fálica e genital.

Creio que tudo isso permeia o romance Cinquenta tons de cinza numa alusão que podemos ampliar aos nossos muitos tons humanos, demasiadamente humanos, como diria Nietsche. Mas felizmente nossos mais de cinquenta tons humanos incluem o prazer e a alegria de viver, necessários a nossa sobrevivência.

Difícil não lembrar o sucesso de vendas do romance. Até agora mais de 70 milhões vendidos em apenas um ano. Só para comparar um pouco, os livros de P. Coelho em duas décadas venderam 100 milhões; O código Da Vinci, lançado há uns 10 anos, vendeu 80 milhões; O nome da rosa, de U. Eco, 50 milhões e por ai vai. Por que tanto interesse? Curiosidade sobre a intimidade sexual? Voyeurismo? O encanto de uma história de amor? A fama do livro que vai servindo de combustível? Talvez um tanto de cada um. Apesar de a autora não ter uma escrita particularmente elegante ou original nem de captarmos ares de romance em tom amoroso propriamente, ela consegue construir uma trama com começo meio e fim, ancorada nas personalidades dos dois principais personagens – Christian Grey e Anastácia Steele.

O comportamento e preferências sexuais algo estranhas de Grey serão compreendidas à luz de traumas sofridos por Grey na infância e adolescência. Filho de mãe prostituta e drogadicta de crack, o personagem é abusado pelos cafetões da mãe, que entre outras coisas, lhe aplicam pontas de cigarro acesas, no peito sob o olhar displicente da mãe. Adotado aos quatro anos de idade, Grey tem a sorte de ser integrado a uma família que o ama e lhe propicia uma educação intelectual esmerada.

Entretanto, na adolescência, ele é seduzido por uma amiga de sua mãe que passa a “educá-lo” sexualmente, impondo-lhe provavelmente hábitos perversos. Curiosamente ele se livra daquela mulher, porém continua seu sócio em negócios. Passa então a contratar mulheres designadas “submissas” que deverão aceitar seus hábitos de dominação e tortura sexual.

Quando Grey conhece Ana já havia dominado quinze “submissas”. Ele é descrito como um jovem bilionário que fez sua fortuna à própria custa embora ajudado inicialmente pela amante mais velha. Grey é lindo, charmoso, gosta de presentear com artigos caros, é educado, culto, tem excelente gosto musical, fala francês, toca piano, sabe ser atencioso e carinhoso quando quer. Resistir, quem haveria de?

Atendo-nos ao romance, logo nas primeiras páginas sabemos que Anastácia, a heroína, conhece seu amado através de uma entrevista da qual foi encarregada por sua colega de apartamento, Kate. Grey era patrocinador da universidade na qual as duas estudavam e seria então homenageado através dessa entrevista. Indo ao encontro de Grey, Ana sem uma razão aparente, tropeça nos próprios pés e estatela-se no chão. Os ingleses têm uma expressão “fall in love”, literalmente, “cair de amores” ou apaixonar-se por alguém. Talvez mais do que apaixonar-se, no caso de Anastácia ou Ana, como será chamada, eu pensaria num impulso realizado em curto circuito, ao entregar-se incontrolavelmente a uma paixão, de forma espetacular, conseguindo produzir de imediato no entrevistado, uma impressão marcante.

Esse deslize, em mais de um sentido, acende no jovem e dominador Christian Grey uma atitude correlata de solicitude e comando. Mais adiante, final do terceiro capítulo, ao se despedir daquele homem eletrizante, Ana outra vez tropeça e cai no meio da rua, sendo quase atropelada por um ciclista, mas a tempo consegue o amparo nos braços de Grey.

O romance vai prosseguindo até um encontro aparentemente casual e então Ana se embebeda e desmaia na presença do seu salvador que a leva para um hotel. Cair, desmaiar são gestos que revelam um desejo inconsciente de submissão, um dos ingredientes da conduta no masoquismo feminino. Submeter-se é o mesmo que ser conduzida, dominada ou mesmo cuidada. Eis aqui uma das chaves da necessidade masoquística: ser cuidado como uma criança, ou como diria Freud, como uma criança travessa, remetendo-se ao infantil, às doces e contraditórias sensações e sentimentos da infância e também ao estado de desamparo inicial (Freud, 1923, em Inibições, sintoma e angústia) quando o bebê, com os processos de maturação ainda em andamento, experimenta desespero e angústia em face a estímulos do meio para os quais ainda não está preparado. Como se Ana rapidamente vislumbrasse intensas e polimorfas emoções que sentiria no contato com aquele homem tão poderoso e irresistível.

Regredir ao estado inicial de desamparo pode também significar buscar, de forma inconsciente, ser cuidado. Prosseguindo a convivência do casal, ao chegar ao suntuoso apartamento de Grey, Ana, estudante de literatura inglesa, imagina-se como a personagem Tess também título do romance de Thomas Hardy, contracenando com outro personagem desse romance, Alec D’Uberville, homem dominador que deprecia e humilha a inocente Tess. Espantosamente Anastácia, aludindo a esse romance, comenta para Grey que se tivesse de escolher entre um ideal elevado de mulher e de uma mulher degradada, escolheria a segunda opção! Grey se engasga.

Iniciado o relacionamento sexual entre os dois, logo em seguida Grey mostra-lhe um termo de confidencialidade, documento que Ana deve assinar e não deve comentar com ninguém. Apesar de surpreendida e suspeitando ser algo mau, ela prontifica-se a assinar sem mesmo ler. Num clima de espanto, quando Ana pergunta se farão amor naquela noite, Christian lhe diz sem hesitação que não faz amor e sim fode com força. E, não obstante Grey alertá-la que ainda pode desistir, Ana, sob pretexto de curiosidade e desafio, deixa-se levar para o quarto que ela associa ao século XVI e à Inquisição espanhola, ou seja, algo sugestivo de torturas. Um pouco mais adiante ela conta a Grey um sonho em que é chicoteada por ele e acorda com um orgasmo..

Anastácia é apresentada ao “Quarto de jogos” onde ela vê chicotes, algemas, cordas, correntes, grade. Depois ele lhe mostra um código de regras para o relacionamento, que exclui a noção de amor. Mesmo perplexa com o que vai observando, Ana não pensa em desistir; aquilo tudo lhe parece mais excitante que assustador. O código inclui obediência, orientação sobre alimentação, ginástica, roupas, exclusividade e punição em caso de desobediência. Christian passará a se chamar Dominador e Anastácia Submissa. A heroína até que faz perguntas, questiona algumas práticas. Por exemplo, exclama: ‘você é um sádico?’ ‘Sua família sabe que você é assim?’ Mas vai concordando com tudo. Diante de qualquer ameaça dele do tipo “você não é obrigada a aceitar”, ela logo aquiesce, ela não pode perder aquele homem-deus que logo depois irá amarrar suas mãos.

Ficar de mãos amarradas expressa estar à mercê de alguém, sem poder fazer nada. Sensação de invalidez que nesse contexto é erotizante. De volta à infância: ser manobrado ou cuidado por alguém. Então a primeira revelação: Grey foi seduzido aos 15 anos por uma mulher mais velha, amiga de sua mãe. E com essa mulher era um… Submisso! Aqui vemos que a autora sugere a tese segundo a qual o perverso repete com a vítima o que outrora sofreu: se foi submetido à determinada ação traumatizante, a tendência é submeter o outro à mesma ação, experimentando assim um triunfo sádico-narcísico. Sabemos que no caso de pedófilos, via de regra, o autor tenta impingir à vítima o que sofreu antes.

Nesta altura podemos levantar uma questão: Grey a rigor pode ser considerado um perverso? Sim e não. Ele é perverso quando introduz na prática sexual um desvio de seus fins que é o prazer, ao introduzir instrumentos como chicotes, varas, algemas, vendas com a finalidade de produzir no parceiro submissão dor e humilhação embora seu discurso seja de buscar excitação e satisfação. De acordo com Mc Dougall (2001) um dos aspectos que caracteriza a perversão é submeter o outro a um ato sem o seu consentimento. Ao forçar o parceiro a uma prática, o dominador o desumaniza, transforma-o em coisa, algo sem sentimentos, sem opções. Não se pode considerar consentimento quando a vítima é uma criança, adolescente ou doente mental. Anastácia além de consentir, sentia prazer e orgasmos rápidos e intensos.

Sem nos preocuparmos muito com questões de “normalidade” podemos nos indagar sobre o fato de alguém manter um “quarto vermelho da dor” com açoites, varas, cordas, plugs para usar em suas “submissas”. Algo que Christian não escondia era que ele não estava preocupado em amar uma “submissa” e sim obter prazer. Podemos aqui entender o que comentávamos antes – a coisificação do outro, na medida em que não são considerados seus sentimentos e padrões humanos.

A história do sr. Grey não é simples: adotado aos 4 anos de idade, não conheceu o pai biológico e sua mãe era prostituta e se drogava com crack. Ficamos sabendo que ela possuía um cafetão que maltratava o menino com a anuência da mãe. Por sorte, Grey foi adotado por uma família de classe média alta, sendo a mãe adotiva médica. Grey parece ter sido amado por esses pais que lhe propiciam uma educação esmerada. Grey toca piano, fala francês, tem bom gosto musical incluindo os clássicos. Então Grey não é apenas “um bruto”: ele tem rasgos de sensibilidade, por vezes é atencioso, elogia bastante a beleza e a capacidade de Ana de estar sempre pronta para uma relação e gozar, além de lhe dar presentes caros. Um sádico que bate e assopra?

A essa altura gostaria de lhes trazer um trecho da obra de Freud onde ele começa a sistematizar a noção de masoquismo – Uma criança é espancada (1919) Trata-se do estudo de uma fantasia que segundo nos informa era algo frequente em sua clínica. O estudo refere-se a seis casos: dois homens e quatro mulheres. Ele se atém ao exame de um dos casos, uma mulher adulta relatando-lhe a fantasia de uma criança sendo espancada.

Inicialmente o relato da paciente é vago:

Estão batendo numa criança qualquer. Freud com o objetivo de investigador através de um interrogatório, vai refinando ou tentando refinar a fantasia pois a paciente não sabia se tratava-se de uma menina ou menino. Também não sabia quem estava batendo na criança.

Quem está batendo na criança é um adulto.

Quem está batendo é o meu pai

A criança castigada é outra criança, não eu

Se o pai bate em outra criança é porque gosta de mim

A criança espancada é odiada por mim (um irmão mais novo ou preferido do pai).

A criança espancada sou eu (sentimentos de culpa por desejos incestuosos)

(Ser espancada pode ser substituído por ser humilhada).

A autora da fantasia passa a ser expectadora da cena, sendo o pai substituído por um professor ou figura de autoridade. A criança espancada pelo professor é substituta da própria criança.

Aqui temos o núcleo de uma fantasia perversa masoquista ancorada em desejos incestuosos dirigidos ao pai, na vertente do complexo de Édipo acompanhada de sentimentos de culpa e expiação. A fantasia de flagelação torna-se sexualizada.

Se pensarmos no conhecido trabalho de Freud Sobre as teorias sexuais das crianças, lembraremos que uma dessas teorias infantis concebe o ato sexual dos pais como sádico (ou cruel), mas provavelmente prazeroso donde a equação: se é cruel é também prazeroso – migrando essa conclusão para o prazer da fantasia de flagelação.

Depois da dissolução do Complexo de Édipo, a perversão permanece como herdeira da carga de libido daquele complexo, oprimida pelos sentimentos de culpa ligados a ele. Para Schaeffer (2009), por ocasião da mudança de objeto (desmame) a menina passará a desejar o pênis do pai e ser penetrada por ele. A culpabilidade desse desejo edipiano levará a menina a expressar de uma forma regressiva a fantasia de ser espancada, chicoteada, violada pelo pai, fantasia tipicamente feminina. O chamado enigma feminino pode ser assim definido: quanto mais a mulher é ferida, mais desejada ela se sente; quanto mais ela decai, mais ela torna seu amante poderoso; quanto mais ela se submete, maior poder ela acredita ter sobre seu amante. Quanto mais ela se sente vencida, maior prazer ela sente como também se sente mais amada. A “derrota” feminina é a potência da mulher (Schaeffer, 2009).

A organização perversa é provavelmente uma defesa contra uma relação de intimidade num sentido mais profundo, por exemplo, de entrega e dependência no caso do sádico. O sadismo é um componente da pulsão sexual, mas pode destacar-se, ao assumir uma proporção maior, recebendo então o nome de pulsão destrutiva, transformada em pulsão de morte. O sádico precisa controlar a relação, tornando-se incapaz de reciprocidade. Ele usa os objetos para manter a ilusão que pode viver sem objetos de amor, negando a dependência amorosa. Quando começa a se instalar uma ligação afetiva, ele desinveste. Grey teve quinze “submissas”.

A perversão representa uma patologia da relação. Representa o falso, o artificial, produzindo comumente um sentimento de vazio.

No romance, Grey o personagem sádico sofre uma transformação, enamora-se de Ana e, à custa desse enamoramento, se humaniza, vai diminuindo suas práticas sádicas, pede Ana em casamento, ela engravida e como nos bons contos de fadas, foram felizes para sempre.

Esse pode ter sido um dos ingredientes de atração do livro – uma moderna e picante estória de Cinderela onde a heroína desperta para as volúpias do sexo e o príncipe-sapo se transforma num belo e simpático príncipe e também ele desperta para uma relação de amor.

Referências

Andrade, C. D. Maneira de amar. In: Contos plausíveis. Companhia das Letras: São Paulo, 2012.

Freud, S. (1972). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. OCSF, v. VII. Imago: Rio de Janeiro, 1972.

_______. (1976) O problema econômico do masoquismo. OCSF, v. XIX. Imago: Rio de Janeiro, 1976.

_______. (1976) Uma criança é espancada. OCSF, v. XVII. Imago: Rio de Janeiro, 1976.

_______. (1976) O desenvolvimento da libido e as organizações sexuais. OCSF, v. XVI. Imago: Rio de Janeiro, 1976.

_______. (1976) O ego e o id. OCSF, v. XIX. Imago: Rio de Janeiro, 1976.

_______. (1974) O mal-estar na civilização. OCSF, v. XXI. Imago: Rio de Janeiro, 1974.

James, E. L. Cinquenta tons de cinza, v. I. Ed. Intrínseca: São Paulo, 2011.

_______. Cinquenta tons mais escuros, v. II – Ed. Intrínseca: São Paulo, 2012.

_______. Cinquenta tons de liberdade (2012), v. III – Ed. Intrínseca: São Paulo, 2012.

Mc Dougall (2001) – As múltiplas faces de Eros. Ed. Martins Fontes, 2001 São Paulo –SP

Schaeffer, J. (2009). Masochisme féminin et relation sexuelle. Disponível em www.cairn.info/revue-le-divan-familial-2002-2-page47htm.

Stoller, R. J. (1998). Observando a imaginação erótica. Ed. Imago: Rio de Janeiro, 1998.

Terencio, P. A. (163 a.c.) – Heautontimorumenos (El atormentador de si mesmo) terencio_heautontimorumenos.pdf

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